Sidneia Daufemback Batista, 43, de Braço do Norte, é mãe de cinco filhas gêmeas. Evelin, Isadora, Poliana, Samanta e Vitória Batista. Hoje elas estão com 12 anos, completos no dia 20 de agosto. Também já faz doze anos desde que elas nasceram e viraram assunto na mídia. O ano era 2010, entre 10h45min e 10h53min, quando todas as cinco vieram à luz, prematuras, com 31 semanas de gestação. Permaneceram na maternidade por 41 dias, sempre na companhia da mãe, que participou de tudo e as amamentou por três meses. Na matéria de hoje, Sidneia comenta sobre os desafios da entrada delas na adolescência.
A mãe conta que as mudanças nas filhas acontecem constantemente. “A cada dia é uma nova descoberta, um novo aprendizado. Nesta fase pré-adolescência tiveram mudanças no corpo e mudanças comportamentais, com isso vão surgindo também maiores responsabilidades”, conta. “Ainda bem que somos bem abertas ao diálogo, temos muitas conversas sobre todos os tipos de assuntos, acho isso primordial nos dias de hoje. Aí cada uma delas tem seus jeitos de fazer e cuidar das suas as coisas”.
Aos demais pais, cujos filhos também estão chegando aos doze anos, Sidneia recomenda muita paciência e persistência. “Os desafios serão constantes, mas não deveremos desistir no meio do caminho, afinal eles se espelham em nós, pais e mães, aí precisamos mostrar que podemos chegar lá e conquistar tudo que almejamos”.
Mas apesar da fase da vida cheia de desafios, a rotina está mais fácil pela independência das meninas. Segundo a mãe, elas já fazem as suas tarefas, estudarem sozinhas, ajudam uma a outra, têm suas responsabilidades e ajudam em casa. “Estarei sempre por perto para dar apoio quando precisarem, mas quero torná-La mais independentes, para que cada uma busque seus caminhos e ideais”. Ainda assim, o clima no ar nem sempre é amistoso. “Claro, são cinco da mesma idade. Tudo acontece junto e no mesmo momento. E os perrengues têm todos os dias: confusões, brigas, discussões. Afinal aqui é uma casa com seis mulheres”, define.
Quanto ao futuro, a mãe sonha que cada uma curse a faculdade, que tenham uma profissão digna e realizem seus desejos e conquistas. “Hoje elas ainda estão descobrindo profissões e avaliando o que querem. Falam que gostam da área de Medicina, Biomedicina, Cosmetologia e Estética, Nutrição, Veterinária, entre outras. Ainda temos tempo para pensar nisso”, conclui.
O Portal HC fez uma reportagem em agosto de 2021 contando a história de Sidneia e as meninas desde o início. Leia aqui.