A empresa administrava o alimento de maneira ilegal e perigosa para a saúde dos consumidores, contrariando regras sanitárias. Os palmitos eram armazenados no chão, cozinhados de maneira improvisada e resfriados no banheiro, em frente ao vaso sanitário. Em períodos mais chuvosos, este processo era feito na chuva.
Os produtos eram manipulados sem a utilização de itens de segurança e higiene, sendo considerados impróprios para o consumo humano pela Vigilância Sanitária de Ascurra.
Um dos detidos também foi autuado pelos crimes de maus-tratos e abandono de incapaz. Isso porque durante a operação foram encontradas duas crianças em uma residência no mesmo terreno da fábrica. A casa estava suja, bagunçada, com roupas e restos de comida no chão, sem condições de higiene e cuidados. O Conselho Tutelar foi acionado para dar suporte à ocorrência.