O ministro do TSE Sergio Banhos negou um pedido da coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos (PSL e PRTB) e de Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, para retirar do ar uma peça publicitária da campanha de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB.
Na propaganda, uma bala disparada por um revólver ultrapassa objetos com etiquetas nas quais se lê “educação”, “saúde”, “saneamento básico” e “fome”. No último quadro aparece uma criança, mas antes que o projétil a atinja, transforma-se na frase “não é na bala que se resolve”.
A peça é inspirada na campanha anti-armas Kill the Gun, veiculada na Grã-Bretanha em 2007. Bolsonaro alegou que a mídia foi destinada a atacá-lo diretamente, mesmo de forma implícita. Para a defesa do candidato, a peça utiliza forte apelo emocional e busca desequilibrar a disputa eleitoral, ofendendo a lisura e a moralidade do pleito.
Para o ministro, na propaganda de Alckmin, “não se vislumbra a existência de ofensas capazes de desequilibrar a disputa eleitoral, sobretudo porque não há qualquer vinculação explícita ao nome ou à imagem do representante”.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues/AB