Responsável pelo transporte ferroviário de cargas no sul de Santa Catarina, a FTC atua entre os municípios de Siderópolis e Imbituba, percorrendo 164 quilômetros de linha férrea. Já transportou mais de 70 milhões de toneladas, entre carvão mineral e cargas em geral. Desde a privatização (1997), a Concessionária superou R$ 80 milhões em investimentos na sua estrutura ferroviária e arrecadou mais R$ 268 milhões ao Tesouro Nacional, a título de outorga, arrendamento e tributos.
A empresa é certificada na Organização Internacional de Normatização, por meio da ISO 9001, que trata da Gestão de Qualidade, ISO 14001, sobre Gestão Ambiental e ISO 45001, Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional.
“Os trilhos onde a FTC atua chegaram na região entre 1880 e 1884, com a formação da Cia Inglesa The Donna Thereza Cristina Railway Co Ltd. A ferrovia foi o primeiro e principal agente de mudanças econômicas e sociais na região sul de SC, junto com a exploração do carvão e a imigração europeia. Mas foi só em 1997 que a empresa Ferrovia Tereza Cristina S.A. nasceu, com a concessão do modal ferroviário da malha Sul catarinense, e de lá para cá, muito foi alcançado”, compartilha o diretor-presidente da FTC, Benony Schmitz Filho.
Engajada em temas que fortalecem a sustentabilidade do negócio e beneficiam a sociedade, a FTC participa com ações sociais nas comunidades em que está inserida, por meio dos programas TrAção e Trem de Natal, por exemplo. Além disso, é comum em sua rotina iniciativas que beneficiem o meio ambiente, como mutirões de limpeza, coleta seletiva, campanhas educativas, plano de gerenciamento de resíduos e outros monitoramentos ambientais.
Primeiros passos para a renovação da concessão
A direção da FTC apresentou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a manifestação de interesse em prorrogar o contrato de concessão por mais 30 anos, o que pode permitir que sejam estabelecidas novas metas sobre investimentos e capacidade de transporte. Para prorrogação, serão realizados procedimentos em atendimento as normativas legais estabelecidas pelo Poder Concedente, com a possibilidade de ouvir as demandas da comunidade onde está inserida.
Na operação da Ferrovia Tereza Cristina, a principal carga transportada, e razão de sua existência, é o carvão mineral. E é possível que a maioria dos moradores do Sul catarinense não saiba, mas segundo o Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina, muitas áreas verdes e parques públicos da região provêm de áreas recuperadas decorrentes da produção e manuseio de carvão. Em mais de 20 anos de recuperação ambiental, muitos espaços foram transformados e hoje são pontos de encontro de famílias e amigos. É o caso do Parque dos Imigrantes no Distrito de Rio Maina, do Parque das Nações no bairro Próspera, ambos no município de Criciúma, e do Parque Ambiental Encantos do Sul, em Capivari de Baixo.
Nova administração no CTJL
O Complexo Termelétrico, com 857 megawatts de potência instalada, é um dos principais geradores de energia de Santa Catarina, contribuindo com 25% do consumo do Estado, cujo controle foi transferido pelo grupo francês Engie para a Diamante Holding Participações no final de agosto de 2021, que continuará com a operação das usinas para a geração de energia termelétrica, garantindo a segurança energética para toda região sul do país.
Setor carbonífero até 2040
O Projeto de Lei que garante a continuidade da atividade carbonífera até 2040 foi sancionado, transformando-se na Lei nº 14.299/22. No centro da cadeia produtiva do carvão mineral, está o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, localizado em Capivari de Baixo, que impacta, diretamente, 15 municípios e diversas atividades econômicas (mineração, transporte ferroviário, indústria do cimento, indústria de máquinas e equipamentos de mineração e serviços diversos), influenciando a vida de mais de 80 mil pessoas e movimentando uma economia de R$ 6 bilhões anuais.