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Geral
18/06/2020 20h15

Vídeo: Agentes da Guarda Municipal de Tubarão que agrediram sujeito imobilizado serão investigados

O prefeito Joares Ponticelli, no momento que tomou conhecimento do vídeo, determinou de forma expressa, a imediata instauração do processo de sindicância, e, caso haja fundamento legal para isso, o afastamento temporário dos envolvidos. Também ao final, caso comprovado o excesso, a aplicação das penalidades com os rigores da lei

Nesta quinta-feira (18) começou a circular nas redes sociais um vídeo que mostra pelo menos cinco guardas da Guarda Municipal de Tubarão (GMT) agredindo com chutes e cassetetes um homem de 41 anos  imobilizado no chão. O homem teria sido agressivo e desacatado os agentes antes da imobilização. O fato ocorreu por volta das 12h20 na última segunda-feira (15), num estacionamento no Centro de Tubarão.  


De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), o suspeito foi abordado pela GMT dentro do carro, que estava estacionado em um local de carga e descarga. Nesse momento, ele teria desacatado e ameaçado os policiais, além de fugir do local de carro. Na fuga, que ocorreu pela contramão da via, ele quase atropelou dois agentes antes de ser detido. Segundo a Guarda Muncipal, o homem supostamente é líder da pirâmide financeira Unik. 


No B.O. também consta que antes de ir preso, o homem teria tentado desarmar um dos guardas, momento que foi imobilizado pelos agentes e começou a cena que pode ser vista em vídeo.

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A assessoria de imprensa da prefeitura disse que a GMT emitirá uma posição nesta sexta-feira (19). De acordo com o procurador jurídico da prefeitura de Tubarão, Marivaldo Pires, já foi determinado um processo administrativo de sindicância para apurar os fatos.


"O prefeito Joares Ponticelli, no momento que tomou conhecimento do vídeo, determinou de forma expressa, a imediata instauração do processo de sindicância, e, caso haja fundamento legal para isso, o afastamento temporário dos envolvidos. Também ao final, caso comprovado o excesso, a aplicação das penalidades com os rigores da lei", explica Marivaldo.


Como estamos em pandemia de Covid-19, em obediência às normas sanitárias, as testemunhas serão ouvidas aos poucos para se verificar efetivamente o que aconteceu. O procurador Jurídico Marivaldo Pires disse que o processo deve estar finalizado no período de 30 a 90 dias. “Caso se confirme, serão punidos em conformidade com a lei, podendo as punições irem de advertência, censura, suspensão ou demissão”, esclarece o procurador.

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