Pedro Mendes Romanha completou seu primeiro ano de vida no último dia 28 de julho. Seus pais esperavam que ele começasse a dar os primeiros passos, a engatinhar, segurar a mamadeira com as mãozinhas. Porém, o bebê foi diagnosticado com paralisia cerebral quadriplégica/distônica associada à encefalopatia neonatal. A lesão no cérebro, que acomete duas em cada mil crianças nascidas em todo o mundo, causa limitações motora e cognitiva.
Por isso, Pedro não consegue sentar sozinho, engatinhar, nem segurar nada com as mãos. Os pais moram no bairro Bom Pastor em Tubarão, e descobriram a síndrome do primeiro filho em janeiro deste ano.
Desde então, se dedicam na busca por tratamentos para o pequeno. “Sou do lar e só meu esposo trabalha. Já notamos que o Pedro não fixa o olhar e não atende quando o chamamos. Ele precisa por enquanto de fisioterapia constante”, explica a mãe Letícia de Souza Mendes.
Vakinha Online
O pequeno Pedro precisa de sessões constantes de fisioterapia para estimular o desenvolvimento da coordenação motora. Atualmente ele faz o tratamento uma vez por semana, pois cada sessão custa cerca de R$ 100. Sem condições de bancar os custos, a família lançou uma Vakinha Online para obter ajuda. “Fizemos a Vakinha com a intenção de fazer mais fisioterapias na semana porque no momento conseguimos somente uma vez. Demos entrada ao processo judicial em maio desse ano, mas infelizmente não obtivemos nenhuma resposta ainda”. Quem puder ajudar pode acessar o link ou entrar em contato pelo telefone 48 98828-7475.
O que é paralisia cerebral?
A paralisia cerebral é uma síndrome classificada por uma rara lesão no cérebro, que acomete duas em cada mil crianças nascidas vivas em todo o mundo. Caracterizada como a causa mais comum de deficiências graves na primeira infância, essa lesão irreversível pode atingir bebês desde o momento da concepção até os dois anos de idade. Ela tem caráter não progressivo, isto é, não piora com o tempo, mas é determinante para o aparecimento de limitações de funcionalidade motora.
Como tratar a paralisia cerebral?
O tratamento varia de acordo com o grau de comprometimento cerebral de cada paciente. É fundamental, no entanto, que a criança seja atendida por uma equipe multidisciplinar que possam identificar as necessidades nos campos motor, cognitivo e mental. Hidroterapia, equoterapia, fisioterapia e terapia ocupacional têm sido determinantes em vários casos de crianças com paralisia cerebral e proporcionam um maior desenvolvimento devido a presença de múltiplos estímulos, necessários e benéficos para a primeira infância.