O procedimento da investigação foi instaurado a partir da representação de uma psicóloga que trabalhou na instituição. Por meio de depoimento de uma série de testemunhas, entre funcionários, voluntários e acolhidos pelo Ciaca, averiguou a forma rude, grosseira e negligente que as crianças e adolescentes estavam sendo tratadas.
Entre as situações relatadas pelas testemunhas, havia crianças com as fraldas sujas por várias horas sem que fossem trocadas; submetidas a banho frio como castigo por terem feito xixi nas calças ou na cama - situação essa vivida, inclusive, por um cadeirante; crianças muito pequenas sozinhas nos quartos por várias horas; e castigos físicos, como beliscões.
A redação do HC Notícias entrou em contato com a Coordenadora da Instituição, Marlise da Silva Nazário Elizeu, mas por motivo de ter realizado uma cirurgia nesta segunda-feira (22) ela não pôde falar. Marlise só afirmou que é a única representante da Instituição que presta contribuição com informações, porém se manifestará somente na próxima semana.