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Geral
17/07/2019 12h00

No país: feirinha que vende na confiança lucra com honestidade da população

No comércio, que não tem atendentes, o comprador escolhe os produtos e faz o pagamento direito na caixinha dos correios da casa
No país: feirinha que vende na confiança lucra com honestidade da população

Um casal de agricultores, José Joaquim de Souza e a esposa, Maria de Lourdes Santos montou uma feirinha na frente de casa pra vender produtos na base da confiança: pegue e pague. No comércio, que não tem atendentes, o comprador escolhe os produtos e faz o pagamento direito na caixinha dos correios da casa. O resultado: além de lucrar com a inovação, eles confirmaram a honestidade da população.

A barraca fica no bairro da Floresta e Cacoal, Rondônia, município de a 480 km de Porto Velho.

E lá tem de tudo: pão caseiro, cacau, couve-manteiga e amendoim. “Têm pessoas boas. Outros deveriam fazer a mesma coisa que nós. Dando votos de confiança ao ser humano, por mais que já tenha feito algo errado, a pessoa pode pensar em fazer diferente simplesmente por perceber que o outro está confiando nele”, acredita.


Prejuízo zero

José conta que a ideia surgiu pelo fato de cultivarem muitos produtos na chácara da família e terem a necessidade de dar uma destinação. Além disso, é uma forma de confiar na honestidade das pessoas.

“A minha barraca quem cuida é Deus, eu confio na honestidade das pessoas. Trabalho a semana toda na cidade e deixo os produtos expostos. As pessoas podem passar a qualquer hora, que encontram produtos. Todos os dias eu reponho, principalmente a couve, que tem mais saída. Estou feliz com minha banquinha”, comemora o empreendedor.

Maria é dona de casa, mas não deixa os afazeres domésticos ou particulares para cuidar da barraca. O único trabalho, às vezes, é dar troco aos clientes que batem palmas no portão da casa. Apesar de ser um empreendimento familiar, os envolvidos têm o controle de tudo que é colocado a venda e, desde a inauguração, nunca tiverem prejuízos.

“Eu anoto em um caderno todos os produtos que meu marido traz da chácara e coloca a venda na barraca. No final do dia, pego o dinheiro na caixa dos correios e faço a conferência. Nunca tivemos prejuízo. Teve um dia que faltou R$ 0,25. No dia seguinte o valor estava na caixinha. A pessoa pagou o valor que havia ficado devendo”, conta.

Dia e noite

A barraca funciona 24h. No período noturno, a família guarda os pães caseiros, mas os demais produtos continuam expostos e disponíveis à compra.

Um dos clientes assíduos da barraca é o conferente Adelmo Galter.

Ele diz que acha interessante o formato do comércio, já que o sucesso depende exclusivamente da boa qualidade dos produtos e da honestidade das pessoas.

“As pessoas podem demonstrar que são honestas, se servem a vontade, compram o que querem e gostam, pagam os produtos e vão embora tranquilos”, define o homem.


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Fonte: Só Notícia Boa
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