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Geral
12/06/2019 12h00

Indignados, formandos buscam respostas após serem migrados do Polo Educacional DMA para outra instituição em Tubarão

Acadêmicos de Pedagogia do DMA estão com a formatura marcada para outubro deste ano. Porém, com a mudança de direção da universidade, eles terão que passar por novas avaliações e retornar às aulas para conclusão do curso. Cobranças extras de mensalidade e outros transtornos revoltam os alunos.
Indignados, formandos buscam respostas após serem migrados do Polo Educacional DMA para outra instituição em Tubarão
Casada, mãe de dois filhos, aos 31 anos, Camila Silverio Vargas, se desdobra entre dois empregos para auxiliar na renda da casa e ainda poder se dedicar ao curso de Pedagogia iniciado em 2016. Ela se prepara nos últimos meses para realizar o grande sonho de se formar em um curso superior. O momento é de pesquisas e muito esforço para entregar o trabalho de conclusão de curso - TCC. Porém, uma mudança administrativa está causando transtornos e revolta, além de distanciar o sonho que estava prestes a acontecer. Camila é uma entre dezenas de acadêmicos que assinaram contrato com o Grupo Educacional DMA com sede em Tubarão. A instituição desde 2012 trabalha com várias instituições de ensino superior e oferece diversos cursos de graduação. No entanto, há poucos meses, a direção do DMA, que está sob responsabilidade do vereador Douglas Antunes, negociou a instituição com a Universidade Brasil. Os alunos foram migrados para a nova instituição de ensino, o que está causando uma série de transtornos e indignação entre os mesmos. Entenda o caso A acadêmica Camila relata que sua turma de Pedagogia iniciou os estudos na DMA em 2016 e pouco tempo depois receberam a informação que estavam ligados ao Grupo Continental Educacional (GCE). Alegando problemas, o DMA migrou os alunos para a Funpac sem aviso prévio. Os alunos foram submetidos a novas matérias, provas, aulas presenciais entre outras exigências da nova direção. Há poucos meses da conclusão do curso com durabilidade de 3 anos e meio, o diretor do DMA, Douglas Antunes, informou aos alunos que o Polo Educacional foi negociado com a Universidade Brasil. “Nossa migração está sendo feita sem notificação nenhuma. Nos passaram que teríamos que fazer um Quis online onde seríamos avaliados. Só que agora já estão falando que temos que fazer uma atividade chamada de Desafio Profissional, provas, entre outras atividades que não fazem parte da grade  curricular que nos foi passada”, conta. Após a formatura, alunos podem ter que retornar às aulas Além das mudanças impostas sem aviso prévio, a turma de Pedagogia, que está com a formatura marcada para outubro, recebeu a informação de que teria que retornar às aulas após a colação de grau para poder concluir o curso no próximo ano. “O que está acontecendo? Estamos finalizando o TCC, estávamos focados na conclusão do curso que fizemos com muito esforço e agora teremos que voltar a fazer mais aulas? Estamos indignados com tudo isso, não temos culpa, não assinamos contrato algum com esta nova Instituição (Universidade Brasil), queremos o nosso direito”, lamenta a acadêmica. A turma terá uma reunião na noite desta quarta-feira, 12, com a direção da Universidade Brasil para saber as próximas etapas. Inadimplentes Outro ponto que está causando revolta entre os alunos são as mensagens de cobrança enviadas por e-mail e mensagens telefônicas. “Recebi no meu e-mail uma mensagem de que estou como inadimplente por falta de pagamento de boletos, sendo que tenho todos os comprovantes que minhas mensalidades estão em dia. O valor ainda está mais alto do que pagamos. Outros alunos que foram beneficiados com bolsas de estudos também estão sendo cobrados pelo valor integral”, comenta. A reportagem tentou contato com o diretor do DMA Douglas Antunes, porém, o telefone estava desligado e não houve retorno.
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