Geral
15/05/2019 15h04
Especialistas debatem sobre adoção na próxima semana em Tubarão
Palestra “Conversando sobre Adoção” ocorre no próximo dia 22, no Salão Nobre da Unisul.
O Dia Nacional da Adoção é lembrado no próximo dia 25. Em alusão à data, na próxima quarta-feira, 22, ocorre uma palestra com o tema “Conversando sobre adoção”, em Tubarão, promovida pelo curso de Direito da Unisul, Poder Judiciário de Santa Catarina, Grupo de Estudos e Apoio a Adoção Filhos para Sempre, com o apoio da Comissão da Infância e Juventude e do Idoso da subseção de Tubarão. A ação ocorrerá às 19h30, no Salão Nobre da Unisul.
Uma das palestrantes será a promotora da Infância Juventude da comarca de Tubarão, Roberta Magioli Meirelles, que abordará o tema: As mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente e suas aplicações no Processo de Adoção. O psicólogo forense da comarca de Florianópolis, Ricardo Luiz de Bom Maria, falará sobre: Os Impactos da violência doméstica no desenvolvimento de criança e adolescentes. Participará ainda do evento, a presidente do Grupo de Estudos e Apoio a Adoção Filhos para sempre de Tubarão, Noeli Toledo. A palestrante discorrerá sobre: A contribuição dos Grupos de Estudos e Apoio a adoção nas atitudes adotivas na Sociedade.
De acordo com a presidente do grupo Filhos para Sempre, Noeli Toledo, esta é a segunda edição do evento que tem entrada gratuita. “Esta é mais uma oportunidade para estarmos debatendo com a comunidade o tema da adoção. O evento é gratuito, qualquer pessoa pode participar e não tem custos. Esperamos por todos”, afirma.
Adoção
Cerca de 8,7 mil crianças e adolescentes em todo o país aguardam uma família em meio a um total de 43,6 mil pessoas que constam como pretendentes no Cadastro Nacional de Adoção. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na última década, mais de 9 mil adoções foram realizadas no país, sendo 420 entre janeiro e maio do ano passado.
Por meio do cadastro eletrônico, criado em 2008, varas de infância de todo o país passaram a se comunicar com maior facilidade, o que agilizou as chamadas adoções interestaduais. Até então, os processos de adoção dependiam de busca manual por parte das varas de infância para conseguir uma família.