Geral
04/04/2019 17h17
Confirmado primeiro macaco morto por febre amarela em SC
Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve ser comunicada imediatamente.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), da Secretaria de Estado da Saúde, confirma o registro da primeira morte de macaco por febre amarela no estado.
A coleta do material para análise foi feita no dia 20 de março, após um morador encontrar o macaco, da espécie bugio, morto em uma área de mata no município de Garuva, no Norte do estado. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen) e seguiram para a Fiocruz, do Paraná, laboratório de referência para o estado.
Os macacos não transmitem a febre amarela. Eles são vítimas da doença e sinalizam a circulação do vírus na região. Por isso, ao encontrar um macaco doente ou morto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deve ser comunicada imediatamente.
Estratégias de vigilância
Na tarde desta quinta-feira (04), a DIVE/SC realizou na sede da Defesa Civil, em Florianópolis, uma videoconferência para discutir propostas de intensificação da vacinação contra a febre amarela, com base na avaliação das principais áreas de risco. Participaram da videoconferência os profissionais de saúde que atuam nas áreas de vigilância epidemiológica e atenção básica das gerências regionais de saúde do estado e dos municípios.
De acordo com o gerente de zoonoses da DIVE/SC, João Fuck, esse trabalho é importante para protegermos a população catarinense da doença “O vírus está aqui, circulando pelo estado, e precisamos trabalhar em conjunto, notificando situações de macacos mortos ou doentes e reforçando as estratégias de vacinação, melhor forma de prevenção da doença”, esclareceu.
No dia 28 de março de 2019, Santa Catarina já havia confirmado o primeiro caso de febre amarela autóctone (contraída dentro do estado) em humano, com morte. O paciente era um homem, de 36 anos, que não havia se vacinado. Ele morava em Joinville, no Norte do Estado.
Por isso, Maria Teresa Agostini, diretora da Dive/SC, reforça o pedido: “Todas as pessoas acima de 9 meses devem procurar uma sala de vacina para receber a dose que protege contra a febre amarela para a vida toda”.
Fonte: G1SC