Avaliado como repercussão positiva e mesmo que o resultado não tenha sido maior do que o esperado na eleição do ano passado, a campanha do Voto pela Amurel retomou a discussão com antecedência de quatro anos, visando o pleito de 2022 para ampliação da base eleitoral na assembleia legislativa e câmara federal. Na eleição de 2018 a Amurel elegeu Volnei Weber (MDB) e Felipe Estevão (PSL). Representantes de entidades que participaram da campanha ano passado, em reunião na CDL na terça-feira, 26, consideraram que o Voto pela Amurel apesar de ter sido iniciada tarde, traçou um caminho certo, com repercussão excelente e positiva. Todos foram unânimes de que a campanha mostrou credibilidade e confiabilidade. Outros participantes da campanha, mesmo avaliando que o resultado ficou aquém do esperado e até mesmo um pouco decepcionante diante da falta apoio de vereadores e de outros políticos, serviu para despertar uma consciência quanto a necessidade de se eleger representantes natos da região para deputado estadual e federal. O foco daqui para frente é fortalecer a campanha do Voto pela Amurel e buscar a participação de mais entidades e organismos para que se engajem ao trabalho. Segundo o presidente da CDL, Harrison Marcon Cachoeira, é preciso haver o entendimento entre população e classe política, de que a região da Amurel só será forte e com força para reivindicar suas necessidades, se tiver uma representação significativa de eleitos para a assembleia e câmara federal. “Hoje temos dois representantes na assembleia legislativa e nenhum como deputado federal. Nosso foco é eleger mais deputados estadual e colocar alguém na câmara federal”, acentua. No entendimento do grupo, será necessário buscar o comprometimento da classe política, como vereadores e presidentes de partidos, para que concentrem seus trabalhos de apoio em favor de candidatos da Amurel. No pleito passado, 45% dos votos dados em Tubarão a deputado estadual foram destinados a candidatos de outras regiões. Para deputado federal este percentual foi ainda maior: 65% foram jogados para nomes de fora. Os participantes do encontro na CDL decidiram criar um calendário bimestral de reuniões convidando outros organismos e, também, os partidos políticos, imprensa e outros setores organizados. A primeira reunião ficou agendada para 21 de maio as 16h30 na CDL, tendo como convidados os representantes da imprensa.