Ressaca faz mar invadir principal avenida de Anchieta; Marinha emite alerta
Episódios de ressaca no litoral capixaba foram registrados na madrugada desta sexta (22) e tarde de quinta-feira (21). A força do mar causou prejuízo e transtornos a comerciantes e assustou moradores de Norte a Sul do Estado. Em Anchieta, as ondas invadiram a principal avenida da cidade. Uma moradora registrou o avanço do mar que também atingiu alguns carros que estavam estacionados. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Coronel Leonardo Marchezi, não há registro de nenhum ferido ou de casa atingida. Segundo ele, o fenômeno foi provocado pelo que ele chamou de “maré de março e a aproximação de um ciclone com ventos de até 90 km/h. Já em Conceição da Barra, um restaurante em frente à praia ficou completamente destruído pela força das ondas. Em Ponta da Fruta, Vila Velha, uma casa foi atingida pela maré alta. Na última quarta-feira (20) a Marinha do Brasil já havia emitido alerta de ondas de até quatro metros na costa capixaba. Ciclone no ES Simulações atmosféricas feitas por supercomputadores indicam há vários dias a possibilidade de formação de um forte ciclone (área de baixa pressão atmosférica) sobre o mar, na altura da costa do Espírito Santo e sul da Bahia. De acordo com o Climatempo, a projeção dos modelos de previsão numérica do tempo apontam que a baixa pressão atmosférica que daria origem a esta nova tempestade começará a se intensificar no sábado (23). No dias seguintes, o forte sistema de baixa pressão atmosférica já formado permaneceria atuante e em movimento na costa do Espírito Santo até a terça-feira (26). O Climatempo divulgou que vai acompanhar atentamente as condições atmosféricas na costa capixaba nos próximos dias. Por enquanto, nesta quinta-feira (21), não existe nenhum ciclone, nenhuma tempestade, nenhum furacão. Até o momento é apenas uma indicação das simulações atmosféricas feitas por supercomputadores que precisam ser analisadas com muita cautela e reavaliadas todos os dias, pois podem mudar o resultado de um dia para outro. Segundo o instituto, março é um mês de típico de formação de tempestades tropicais e subtropicais na costa brasileira por ser o fim do verão, quando a água do mar do Atlântico Sul na costa do Brasil está mais quente. No verão de 2019, este aquecimento acima do normal foi um fator determinante para os diversos eventos de chuva extrema que ocorreram no litoral de São Paulo e no centro-sul do Rio de Janeiro. Fonte: Aqui Notícias e Metrópoles Foto: Jonas Pereira