A Fundação Municipal de Saúde (FMS) divulgou um número no mínimo preocupante: o índice de pacientes que marcam consultas com os especialistas que atendem na rede municipal e não comparecem e que, só em 2018, chegou a casa dos 20%, em média.

No primeiro semestre do ano passado, entre janeiro e junho, 4.371 consultas foram agendadas. Destas, foram executadas 3.516, o que traz um número de faltantes de 855, ou 19,56%. Este número significou à fundação um prejuízo estimado de R$ 43 mil.

E este problema também é registrado nos exames de média complexidade, no mesmo período. Foram agendados 1.422 exames, dos quais 1.119 foram efetivados, e 303 faltaram. Este número representa 21,3%, e um prejuízo na casa dos R$ 25 mil. Isso só no primeiro semestre.

No atendimento da atenção básica, a mesma situação é igualmente registrada, ainda que em menor número, girando em torno de 8% de faltantes.

De forma geral, só em consultas, foram marcadas 112.704, com aproximadamente 9 mil faltantes. “Registramos que o maior número de faltas se concentra no fim de cada mês, pois, pelo que pudemos apurar, a população imagina que não conseguirá os exames, e assim, não comparece à consulta”, analisa a coordenadora do setor de planejamento da FMS, Simone Hoffmann Maiato Santana.