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15/01/2019 15h10

Cerca de 62,6 milhões de brasileiros fecharam 2018 com o nome sujo, diz SPC

O levantamento mostra que a faixa etária com mais restrição de crédito é aquela entre 30 e 39 anos. Em dezembro, metade da população nesta faixa etária (50%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,08 milhões.
Cerca de 62,6 milhões de brasileiros fecharam 2018 com o nome sujo, diz SPC
O Brasil fechou dezembro com aproximadamente 60,2 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com restrição de CPF para contratar crédito ou fazer compras parceladas. A estimativa foi feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O total representa 39,6% da população com idade entre 18 e 95 anos. “Mesmo com a lenta recuperação econômica em curso, as famílias ainda enfrentam dificuldades para honrar seus compromissos em dia. A reversão desse quadro passa pela continuidade da melhora econômica”, afirma em nota o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro. Em dezembro, houve um aumento de 1,27% na quantidade de inadimplentes na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 0,63% na variação mensal, entre novembro e dezembro. O levantamento mostra que a faixa etária com mais restrição de crédito é aquela entre 30 e 39 anos. Em dezembro, metade da população nesta faixa etária (50%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 17,08 milhões. Das regiões do país, o Sudeste é a que concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso: 24,9 milhões – 38% do total de consumidores que residem no local. Inadimplência Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), diz que quase 40% da população entre 18 e 95 anos está inadimplente . Segundo ela, 75% das dívidas têm mais de um ano. O número médio de dívidas é de 1,95 por pessoa – em 2015 eram 2,13 por pessoa. “Parece pouco, mas para virar uma bola de neve é muito fácil. Se deixar para pagar depois, a chance da dívida crescer é muito grande.” A economista diz que a maioria dos inadimplentes cita o desemprego como razão da impontualidade do pagamento. “Uma investigação mais detalhada mostra que as pessoas poderiam evitar essa situação com maior planejamento dos gastos.” Para ajudar o consumidor a limpar o nome, o SPC conta com o site Meu Bolso Feliz. “Ele mostra o caminho das pedras para a pessoa se recuperar e organizar seus pagamentos”, afirma Marcela.
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