Geral
12/01/2019 16h20
UTI em Imbituba pode sair do papel
Novo grupo que assumirá o hospital São Camilo analisa a implantação da Unidade de Terapia Intensiva na unidade.
Falta pouco para que a Província Camiliana Brasileira assuma definitivamente a administração do Hospital São Camilo, em Imbituba. A previsão é que, no mês de fevereiro, o grupo, que também pertence à Igreja Católica, inicie o trabalho de recuperação da unidade.
A intenção, segundo o Diretor Regional dos Camilianos, Wilson Ascencio, em visita ao Prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior, no mês de dezembro do ano passado, é trazer melhorias e, ao mesmo tempo, dar continuidade aos serviços que são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Mas além das melhorias, a implantação de uma Unidade de Terapia Intensiva também passou a ser motivo de análise. O sonho da atual administração pode ser concretizado em parceria com os Camilianos. Segundo a Secretária de Saúde de Imbituba, Graciela Wiemes Ribeiro, estudos para a viabilidade da UTI já foram feitos pelo Poder Executivo Municipal.
“Foram feitas várias visitas ao Governo do Estado para tratar desse assunto. Mas, infelizmente, ficamos de mãos atadas, porque, o primeiro passo precisa ser dado pelo Hospital São Camilo. A administração da unidade precisa encaminhar um ofício ao Estado comunicando do interesse. Só que, até então, nós não conseguimos esse ofício”, disse a Secretária Municipal de Saúde.
Mas, esse posicionamento da atual administração do Hospital São Camilo deve mudar com a posse da nova gestão. Na mesma visita que fez ao Prefeito de Imbituba, o Diretor Regional dos Camilianos acenou com a intenção de estudar a implantação da UTI.
“De imediato, o Senhor Wilson Ascencio concordou que o hospital de Imbituba precisa de uma UTI. Sejam com quatro, cinco ou seis leitos, o importante é implantar essa unidade em nosso município para salvarmos vidas”, reiterou Graciela Wiemes Ribeiro.
Atualmente, o Hospital São Camilo atende pacientes de Garopaba, Imaruí e Paulo Lopes. Só a Prefeitura de Imbituba repassa, anualmente, cerca de R$ 2 milhões como auxílio à unidade que é vinculada a Igreja Católica.