Geral
19/11/2018 22h30
Lombalgia atinge 80% da população
A explicação para as dores lombares serem as mais comuns, está muitas vezes na postura, isto é, causado por má posição para sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto pesado.
Diariamente homens e mulheres, entre estes, jovens e idosos procuram o consultório de um ortopedista por causa da queixa mais comum, a chamada “dor nas costas, ou lombalgia”. Uma dor que ocorre na parte inferior da coluna vertebral.
Conforme especialistas cerca de 80% das pessoas terão pelo menos um episódio de lombalgia na sua vida. Este percentual pode subir, devido o aumento do número de idosos.
Segundo o médico, Dr. Martins Back Netto, Ortopedista e Traumatologista, especialista em cirurgia da coluna vertebral da Ortoimagem, a coluna vertebral é composta em geral por 33 vértebras, sendo 7 cervicais, 12 dorsais, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.
A explicação para as dores lombares serem as mais comuns, está muitas vezes na postura, isto é, causado por má posição para sentar, se deitar, se abaixar no chão ou carregar algum objeto pesado. Para o Dr Martins a lombalgia também pode estar associada a outras patologias, como; doenças inflamatórias, doenças infecciosas, tumores, fraturas, doenças ginecológicas e urológicas.
Uma grande parcela da população nos dias de hoje convive com a dor lombar. Sendo que as mais propensas a desenvolver a lombalgia são as sedentárias, ansiosas, depressivas, pessoas com insatisfação profissional, trabalhos físicos pesados que exijam movimentos repetitivos de flexão, posições estáticas prolongadas, sentado ou em pé.
O ortopedista explica que a lombalgia pode ser identificada através da história clinica do paciente junto com exame físico realizado pelo médico especialista. Os exames por imagem auxiliam na investigação diagnostica, dentre eles destacam-se a radiografia simples, tomografia e a ressonância magnética.
Para o tratamento, muitas vezes é importante identificar as causas da dor lombar. Mas geralmente é feito com medicação, reabilitação da coluna com terapias: como fisioterapia, pilates, hidroginástica, acupuntura, osteopatia, quiropraxia. “Somente 1 a 2% necessitam de tratamento cirúrgico. O mais importante é o diagnóstico correto para o sucesso do tratamento”, afirma Dr. Martins.